Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré

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Diocese de Santos

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Divina Misericórdia encerra Oitava da Páscoa
BASÍLICA 08-04-2024

“O Cristo Ressuscitado é a razão de ser de nossa existência”, frei Paulo Henrique Romêro, pároco e reitor da Paróquia Santo Antônio do Embaré


 


A ressurreição de Jesus foi relembrada ontem (7/4) com muito júbilo na Basílica do Embaré, quando a liturgia celebrou a Divina Misericórdia, concluindo a chamada Oitava da Páscoa. O acontecimento da ressurreição é tão único e importante que a Igreja faz um prolongamento deste dia tão especial por uma semana, para que tenhamos um segundo Domingo de Páscoa, ou seja, mais oito dias do tempo da Graça. Nestes dias de Páscoa, com a liturgia presenciamos o nascimento da fé no Ressuscitado. Segundo nosso pároco e reitor frei Paulo Henrique Romêro, lemos e ouvimos a narrativa das aparições do Jesus pós-ressurreição, vimos renascer em seus discípulos a fé e o amor para com Ele, depois de terem sido tomados pelos sentimentos de tristeza, medo e decepção após Sua morte.
“A ressurreição de Jesus gerou a fé como a compreendemos e vivenciamos, pois de nada valeria acreditar em tudo que acontecera, desde o Seu nascimento, se não tivesse Ele ressuscitado: nossa fé seria vã. O Cristo Ressuscitado é a razão de ser de nossa existência! E celebrar essa história é motivo de grande alegria para nós cristãos”, disse o pároco em sua homilia.
Na narrativa do Evangelho que João trouxe para nós nesse segundo Domingo de Páscoa, os discípulos estavam a portas fechadas no contexto noite, ou seja, da escuridão e da incerteza sobre o futuro que geram medo. E Jesus chegou desejando-lhes a paz. Queria naquele momento confortá-los em primeiro lugar. Solidário com suas inseguranças, colocou-se extremamente misericordioso diante de suas angústias. Ele repetiu mais uma vez seu desejo de paz a fim de que, fortalecidos por Sua presença real, no gesto de lhes mostrar as mãos com as marcas dos pregos e o lado que foi lancetado pelo soldado, pudessem ser enviados em missão. Enviados, não sozinhos, mas ungidos na força do Espírito Santo de Deus que o próprio Jesus lhe soprou. Frei Paulo explicou que Tomé não estava naquele exato momento e não acreditou nos demais. Os discípulos tentaram em vão fazer-lhe acreditar que Jesus lhes havia aparecido, mas Tomé, ainda abalado pela crucificação e morte de Cristo, precisava ver e tocar para acreditar.
O pároco destacou que também hoje temos que fazer o mesmo, pois muitos ainda veem Jesus morto, sem significado algum e não O querem em suas vidas. Por esse motivo, nós precisamos ir ao encontro dessas pessoas, animados pela Fé do Ressuscitado, e lhes dizer de mil maneiras que Cristo vive, que estamos unidos a Ele pela fé e que Ele permanece conosco todos os dias, orientando e dando sentido ao nosso viver.
“Meu irmão e minha irmã, essa é a nossa missão para com o Reino de Deus! Essa é a nossa missão para a edificação da Igreja do Senhor Jesus à qual pertencemos! Nós somos o novo Povo de Deus! O povo que acredita e se dispõe a ser discípulo missionário do Ressuscitado. Somos nós! Nós fazemos parte daquele povo que ‘Cada vez mais aumentava o número dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor’, descrito nos Atos dos Apóstolos (At. 5,14). Nossa alegria consiste nesta Fé que nos impulsiona a difundi-la com o testemunho de vida e com a Palavra”, prosseguiu.
Disse ainda o frei que não importa se muitas vezes somos como Tomé que precisou tocar, pois a misericórdia de Deus nos alcança em todos os momentos de nossas vidas. E a resposta de Tomé – “meu Senhor e meu Deus” – é também um ato de fé, de adoração e de entrega total. A partir daí, ele fez de sua vida um eterno serviço ao Senhor.
“Peçamos ao Senhor que aumente nossa fé diariamente. Entreguemos nosso coração ao coração infinitamente misericordioso do Senhor, a fim de que Ele possa nos tirar do medo que paralisa, da dúvida que nos prende, da escuridão que nos cega. Que sejamos capazes de renunciar a tudo que nos desanima e nos afasta da missão de fazer acontecer o Reino de Deus verdadeiramente entre nós! Proclamemos sem cessar: ‘Jesus, eu confio em Vós!’”, afirmou frei Paulo. Também destacou que, assim como esteve sempre junto aos discípulos da primeira comunidade, a Virgem Santíssima e cheia da Graça também nos acompanha em nossa lida. E concluiu: “Confiemos a Maria nossa família, nossa Igreja, toda nossa vida. E roguemos confiantes: Mãe da Misericórdia, intercedei por nós”!

Missa da Divina Misericórdia 2024
07-04-2024
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